Como as estrelas
que ao lado da Lua
Encadecem o céu Sereno.
Meu coração encandece o carvão
colocando-o em brasa.
Queima um fogo.
No fundo as lavas do vulcão
mantem sua atividade
em ritmo normal.
Como se todo dia
Fosse um fervoroso carnaval.
De tudo um pouco, disfarçado de muito.
Como as estrelas
que ao lado da Lua
Encadecem o céu Sereno.
Meu coração encandece o carvão
colocando-o em brasa.
Queima um fogo.
No fundo as lavas do vulcão
mantem sua atividade
em ritmo normal.
Como se todo dia
Fosse um fervoroso carnaval.
Assim como o rio que corre para o mar
O meu rio
Só te molhará apenas
uma única vez.
Ao passar pela tua ponte
Ou ainda banhar teus pés
em minhas águas geladas
tu só beberá uma vez.
O rio nunca é o mesmo
A mesma água não te beija duas vezes
Em uma única vez basta
O acesso a delicadeza do frescor.
A água que te refresca
já passou.
Ao encontro do mar se foi.
No meu porto aportam as águas
Cristalinas de todo lugar
Mansas elas chegam e deságuam
Cumprem seu caminho desaguando em outras águas até ao meu Porto derramar.
São águas em movimento
E em sempre movimento
Repõem as águas ao Porto.
E as águas chegam e vão
Sem marujo ao Porto
Sem marujos dos marujos.
De um estômago seco e frio
Tu fizestes nascer borboletas
Não, não apenas uma, mas inúmeras borboletas
Amarelas, rosas, azuis…de todas as cores.
Um reboliço fizestes em meu coração que agora me arde o peito.
Na cabeça um furacão, um turbilhão de pensamentos que vão a todo momento ao teu encontro.
Parece fácil, mas te conto no final do caminho para as borboletas em meu estômago.
Colha também as flores que se abrem nos meus pés e contemple o céu que se mantém azul todo santo dia.
Não abra o guarda-chuva, pois do pouco que chove, é doce, são lágrimas doces de alegrias.
De um novo tempo de melancolia. E da sorte do sabor da fruta partida para dois.