exagerada e propensa a desilusões.
A culpa eu sei de quem é,
é minha, e diante disso, coloco em quem eu quiser.
Portanto, os livros de romances avassaladores e tórridos me perdoem, a culpa é de suas brilhantes fantasias que me levam ao delírio de viver paixões ardentes como as descritas em suas cheirosas e sedutoras páginas.
Mas a realidade é contrária.
As paixões queimam a primeira luz do dia e explodem a noite em meio a lençóis brancos molhados de suor e morrem.
De acordo com os livros, apaixonar-se é o fogo da vida, e o desafio é manter esse fogo acesso, pois a chama da paixão ilumina o amor.
Sem paixão o amor caminha no escuro e corre o risco de se perder. O amor é frágil, coitado. Precisa ser guiado em uma via de mão dupla, indo pra lá e pra cá em constante sintonia.
Nos livros parece fácil e saboroso, na vida real é um trabalho árduo feito em conjunto, pois caso ame sozinho você estará trabalhando em vão e eu lhe aconselho a preservar seu senso de amor. Mas também a verdade é que os livros trazem paixões e amores que gostaríamos de viver, gostaríamos de contar histórias arrebatadoras aos netos, do tipo: como eu conheci sua adorável avó e outras infinitas aventuras. Por fim, aconselho a não ler esses livros clichés de amor, você corre o risco de aprender sobre o amor e viver contraditória como eu. Maluca, talvez cairia melhor. Fica a seu critério.
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